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Salmos 12 Comentário

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Salmo 12:1-5 explicação

Esta seção do salmo transmite a frustração de Davi com o discurso enganoso e manipulador, mas ressoa com esperança na promessa de Deus de libertar os oprimidos.

Salmo 12:6-8 explicação

As palavras impecáveis de Deus nos chamam a confiar completamente nele, sua preservação fiel oferece esperança em todas as gerações, e a exaltação do pecado nos alerta sobre o perigo de elogiar o mal.


O Salmo 12, atribuído a Davi por volta de 1000 a.C., abre com um lamento sobre o declínio moral da sociedade. Davi começa clamando pela ajuda do SENHOR em um mundo onde “os fiéis desaparecem dentre os filhos dos homens” (Salmo 12:1). Essa queixa reflete uma cultura permeada de engano e bajulação, onde os indivíduos “falsificam uns aos outros” (Salmo 12:2). As experiências de Davi como líder no antigo Israel, um reino localizado nas terras altas e nos vales do Levante, o teriam exposto à corrupção social e política generalizada em sua época, alimentando esse clamor urgente pela intervenção de Deus.

O salmista contrasta as palavras dúbias dos malfeitores com as palavras puras de Deus, que são testadas e refinadas. Ele declara: “As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro, refinada sete vezes” (Salmo 12:6). Essa imagem vívida ressalta a absoluta veracidade e confiabilidade de Deus. Enquanto os ímpios usam a fala para enganar e oprimir, a Palavra de Deus permanece como um padrão imutável de justiça, uma âncora divina em meio à turbulência causada pela astúcia humana.

O Salmo 12 encontra seu cumprimento máximo no tema bíblico mais amplo de que Deus é o protetor dos indefesos. Davi proclama que o SENHOR preservará os pobres e necessitados daqueles que se vangloriam e mentem, lembrando aos fiéis que a justiça de Deus prevalece sobre toda injustiça humana. Antecipando o Novo Testamento, Jesus afirma a verdade inabalável de Deus (João 17:17) e oferece refúgio aos humildes que confiam nEle (Mateus 11:28-29). O Salmo 12, portanto, destaca a necessidade desesperada da humanidade pela fiel Palavra de Deus — uma necessidade plenamente satisfeita pelo Messias, que personifica a verdade e a santidade de Deus.