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Significado de Daniel 5:22-24

Daniel conclui dizendo a Belsazar que ele não era como Nabucodonosor. Ele, Belsazar, não humilhou seu coração diante de Deus, mas se exaltou contra Deus bebendo nos cálices de Jerusalém e adorando a ídolos sem vida. A mão que havia escrito na parede fora enviada por Deus como resposta à sua ofensa.

Depois de ter sido convocado para interpretar a escrita na parede, Daniel primeiro dá uma aula de história sobre o antigo rei Nabucodonosor e seu relacionamento com o Deus Altíssimo. Deus dera autoridade e fama a Nabucodonosor enquanto ele era rei, mas quando seu comportamento se tornou arrogante, Deus o humilhou tanto que ele passou a viver como um animal por vários anos. Por fim, Nabucodonosor foi restaurado ao trono quando "reconheceu que o Deus Altíssimo é governante sobre o reino da humanidade e que põe sobre ele quem quiser" (v. 21).

Belsazar se contrastava muito com Nabucodonosor. Daniel, agora, volta sua atenção a ele. Ele diz: “Tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o coração, embora soubesses tudo isso”. A história dos anos de Nabucodonosor fora do trono, vivendo como uma besta, era bem conhecida de Belsazar. Ele sabia sobre a loucura do seu avô, talvez a tenha presenciado. Ele viu seu avô ser restaurado ao trono e certamente estava familiarizado com a confissão de Nabucodonosor (registrada em Daniel 4).

Belsazar havia visto o poder do Deus Altíssimo que derrubou e depois elevou novamente ao grande Nabucodonosor quando ele percebeu que Deus governava a humanidade e estabelecia seus governantes. Belsazar sabia que Nabucodonosor havia adorado e glorificado ao Deus Altíssimo. Apesar desse conhecimento, Belsazar havia escolhido desafiar a Deus. Ele não humilhou seu coração, embora Nabucodonosor tivesse dado um exemplo de humildade. Pior, Belsazar exaltou-se contra o Senhor dos céus. Daniel se refere ao que havia acontecido poucas horas antes, quando Belsazar ordenou que os vasos da casa de Deus (o templo de Jerusalém) fossem trazidos à seua presença e bebeu vinho neles com seus nobres, esposas e concubinas.

O insulto de Belsazar a Deus foi algo deliberado. Ele estava familiarizado com o Deus Altíssimo e ordenou especificamente que os cálices de Jerusalém fossem trazidos a ele para sua devassidão moral. Além disso, aqueles vasos sagrados foram usados não apenas para beber, mas para brindar aos ídolos babilônicos. Daniel relembra Belsazar de que “ele havia louvado aos deuses da prata e do ouro, do bronze, do ferro, da madeira e da pedra” – estátuas feitas de materiais terrenos. Daniel condena a futilidade de se adorar a imagens gravadas, ídolos que não vêem, não ouvem, nem entendem. Belsazar havia escolhido glorificar à estátuas mortas, desafiando ao Deus em cuja mão estavam o sopro de vida do rei. O Deus vivo, que era uma realidade inescapável, era o único poder acima de todos os poderes, incluindo o sopro de vida. Esse Deus não havia sido glorificado por Belsazar.

Esta era a razão pela qual a mão havia sido enviada para escrever aquelas palavras na parede. Daniel explica que aquela mão era de Deus. A mensagem havia sido escrita por causa do fracasso do rei em glorificar a Deus. A mensagem sobrenatural havia sido enviada como uma resposta direta à arrogância de Belsazar contra o Senhor do céu. Daniel interpreta o significado da inscrição nos versículos seguintes.

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