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Significado de Gênesis 12:11-13

No Egito, Abrão pede à sua esposa que diga que ela é sua irmã, por medo de que o povo o matasse e sequestrasse a Sarai, porque ela era uma mulher muito bonita.

Enquanto estava no Egito, Abrão parou de construir altares e optou por mentir aos egípcios. Ele diz a Sarai: Sei que és uma mulher bonita. Os governantes poderosos às vezes tomavam as mulheres bonitas para si, matando a seus maridos.

Escapando do perigo da fome em Canaã, Abrão teme que, no Egito, eles corressem outro tipo de risco. Abrão sabia que não poderia entrar no Egito sem ser notado. Os egípcios os veriam e os matariam, deixando Sarai viver. Abrão temia que a beleza de Sarai chamasse a atenção de homens poderosos e que eles o assassinassem e a tomassem por sua esposa. Assim, ele cria um plano premeditado de engano.

Abrão pede que Sarai diga que é sua irmã. Chamar a Sarai de "irmã" não era necessariamente uma mentira, já que ela era sua meio-irmã (Gênesis 20:12). Em hebraico, a palavra "irmã" significa mais do que o termo irmão conforme o compreendemos. É também uma expressão de amor. Em egípcio, a palavra "irmã" era usada tanto para namorada quanto para esposa. Havia um costume social de que, quando não havia pai, o irmão assumia a guarda legal de sua irmã, particularmente no arranjo de um casamento em seu nome. Portanto, quem quisesse tomar a Sarai como esposa teria que negociar com seu "irmão". No entanto, isso não evitava o ponto vital: Sarai já era esposa de Abrão. O propósito de Abrão nesse engano era o de preservar sua vida; porém, ao fazê-lo, ele parece ter colocado a Sarai em risco. Ele provavelmente tenha raciocinado que ela estaria em risco de qualquer maneira.

Deus é paciente e perdoador; neste caso, Ele parece se acomodar ao plano de Abrão. Abrão coloca sua esposa em risco, a fim de poder viver. Este não parecia ser um momento de fé na vida de Abrão. Nenhum de nós é um ser humano perfeito. Estamos todos sujeitos às mesmas tentações e possuímos as mesmas fragilidades que todos os outros seres humanos. Abrão, o homem de grande fé, temia o mal do qual aquelas pessoas eram capazes. Este evento implicava que Abrão, naquele momento, não estava olhando para Deus, nem contando com Sua proteção. Ele estava usando suas próprias artimanhas. Seu argumento era de que se Faraó decidisse adicionar Sarai a seu harém, sabendo que ela era sua esposa, ele teria que matá-lo primeiro.

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