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Significado de Gênesis 17:12-14

Deus dá mais instruções sobre a circuncisão. Os bebês do sexo masculino com 8 dias de vida, naturais ou comprados, deveriam ser circuncidados. Quem não fosse circuncidado estaria quebrando a aliança de Deus.

O que tem oito dias será circuncidado entre vós”. Até aqui, a instituição da circuncisão havia identificado quem deveria ser circuncidado, que parte do corpo seria circuncidada e por que se deveria circuncidar. Agora, recebemos a informação sobre "quando" se deveria ser circuncidado. A circuncisão da criança do sexo masculino estava ligada à purificação de sua mãe, que permaneceria impura por sete dias após o nascimento (Levítico 12:1-4). Além disso, clinicamente, os agentes de coagulação não são otimizados antes dos primeiros oito dias; a vitamina K é formada entre o quinto e o sétimo dia. Portanto, o oitavo dia é o primeiro dia seguro para tal procedimento. Através da medicina moderna sabemos que a "protrombina" (que facilita a coagulação) fica abaixo do normal até o oitavo dia, quando atinge seu pico.

O sinal da aliança de Deus não era dirigido apenas aos filhos e à família, mas a todos, até mesmo a “o escravo nascido em casa e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro que não é da tua linhagem” O filho primogênito teria a mesma obrigação na aliança que o menor dos servos.“A minha aliança estará na vossa carne por uma aliança eterna”. A bênção prometida por Deus se estendia a todos. O fato de ela se estender aos escravos provenientes de outras terras era o cumprimento precoce da promessa de Deus a Abraão de que todas as famílias da terra seriam abençoadas nele (Gênesis 12:3).

Na Nova Aliança, a circuncisão física cessou como prática obrigatória entre os crentes gentios. Isso foi decidido no Concílio de Jerusalém de Atos 15. No entanto, os fariseus crentes e algumas outras pessoas que argumentavam que os gentios precisavam ser circuncidados aparentemente não deram ouvidos à decisão do Concílio. As cartas de Paulo aos romanos e aos gálatas dirigiam-se diretamente às "autoridades" judaicas que ensinavam aos crentes que eles precisavam ser circuncidados e obedecer à lei mosaica. Assim, há muito sobre esse assunto nas cartas de Paulo. Outro exemplo ocorre em Filipenses capítulo 3. O apóstolo Paulo afirma que a verdadeira circuncisão é aquela que deposita sua confiança em Deus e O adora em espírito, enquanto a falsa circuncisão é aquela que deposita sua confiança na circuncisão física (e nas ações religiosas pertinentes).

A circuncisão não era opcional para Abraão e seus descendentes. Se um pai deixasse de cumprir seu dever no oitavo dia após o nascimento de seu filho, a responsabilidade recaía sobre o próprio indivíduo a ser circuncidado quando ele atingisse a maturidade; do contrário, a pessoa seria cortada. Os que não fossem "circuncidados" (cortados) na carne seriam literalmente "cortados" do povo. O texto aqui não deixa claro como os homens incircunciso seriam cortados do povo. É provável que isso significasse que eles seriam fisicamente isolados do povo. O que fica claro é que todos aqueles que deliberadamente se excluíssem não seriam mais beneficiários das bênçãos do pacto com Deus e, assim, condenariam a si mesmos. Deixar de ser circuncidado significava que o violador quebrava a aliança (Êxodo 4:24-26; Gálatas 5:2-4). Ao não se circuncidar, a pessoa estava rejeitando ao próprio Deus. A circuncisão distinguia aqueles que criam nas promessas de Deus feitas a Abraão dos que não criam nelas.

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