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Significado de Gênesis 1:28-31

Deus conclui o sexto dia da criação ordenando ao homem que seja fecundo, se multiplique e subjuge a terra.

Deus diz ao homem: "Sede fecundo e multiplicai-vos. Um dos salmos do rei Davi celebra as crianças como uma grande bênção:

“Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre sua recompensa. Como flechas nas mãos de um guerreiro assim são os filhos da juventude. Bem-aventurado é o homem cuja aljava está cheia deles; eles não serão envergonhados quando falarem com seus inimigos à porta” (Salmos 127:3-5).

Deus diz ao homem e à mulher para subjugarem a terra, conquistá-la e sujeitá-la. Ele lhes dá o poder de governar sobre todos os seres vivos. Isso significava que eles teriam autoridade para assumir o controle total, com poder para dominar toda a terra. Deus os encarrega de utilizar os recursos da terra e ser responsáveis por ela. No versículo 29, Deus dá aos humanos as plantas e os frutos das árvores como alimento para sustentá-los e plantas para alimento aos animais.

Isso é incrível! Deus, o Todo-poderoso, entregou o governo da terra a um ser recém-criado. Não é à toa que o salmista exclama:

"Que é o homem, para te lembrares dele? E o filho do homem, para o visitares? Pois o fizeste pouco abaixo de Deus, de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos, tudo puseste debaixo dos seus pés” (Salmo 8:4-6)."

Deus escolheu a humanidade, não os anjos, para governar o mundo. Por que? O Salmo 8 oferece uma explicação:

"Da boca de pequeninos e crianças de peito, tiraste a fortaleza, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e o vingador” (Salmo 8:2)."

Deus escolheu aos "pequeninos e crianças de peito" – os seres humanos mais frágeis – para governar a terra, ao invés dos poderosos anjos que estavam em Sua presença. Hebreus 2:6-8 cita o Salmo 8 e, no que pode ser o maior eufemismo da Bíblia, o autor observa: “Mas, agora, não vemos ainda todas as coisas sujeitas a ele” (humanidade). Neste ponto do Gênesis, a humanidade governava a terra. Porém, por causa de suas falhas, atualmente não possuímos a mesma autoridade sobre o mundo.

Hebreus 2 continua afirmando que, embora não vejamos a humanidade em seu devido lugar de governo da terra, com mordomia e em perfeita harmonia uns com os outros e com Deus, vemos outra coisa extraordinária:

“Porém àquele Jesus, que foi feito um pouco menor que os anjos, nós o vemos, por causa do sofrimento da morte, coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte a favor de todo homem” (Hebreus 2:9-10).

Isso apresenta o grande drama, no qual a humanidade é o ator central, juntamente com os anjos e o próprio Deus. Muitas histórias modernas giram em torno da pergunta: "Quem vai governar o mundo?" Isso geralmente envolve fantasias sobre criaturas de outros lugares. Fazemos parte de um drama real que envolve a pessoas de Deus (Jesus), que veio na forma de homem para devolver a humanidade ao seu devido lugar no mundo.

Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom. Não era apenas bom, mas abundantemente, extremamente bom. Deus restaurará a humanidade a seu devido lugar, pois isso é o que Deus Ele sempre desejou: Tudo o que foi criado por Deus é bom (1 Timóteo 4:4a). Isso encerra o sexto dia da criação.

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