AaSelect font sizeSet to dark mode
AaSelect font sizeSet to dark mode
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação e fornecer conteúdo personalizado. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de privacidade.
Significado de Lucas 15:8-10
Trata-se de uma mulher com dez moedas que virou a casa de cabeça para baixo em busca da moeda que havia perdido. Ela se alegra quando a encontra. Jesus, então, conclui a parábola com outra declaração sobre o valor do arrependimento: "Há mais alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende".
Não há paralelo aparente para essa parábola nos relatos dos outros Evangelhos.
Em resposta às calúnias dos fariseus contra a proximidade de Jesus aos cobradores de impostos e pecadores (Lucas 15:1-2), Jesus lhes conta três parábolas.
A primeira parábola que Ele lhes contou foi: "A Parábola da Ovelha Perdida." Ela demonstra a atitude de Deus em relação a Seu povo que se afastou Dele.
A parábola trata de um homem que deixa seu rebanho de noventa e nove ovelhas para buscar daquela que estava perdida. Ele se alegra ao encontrá-la. Jesus conclui a parábola com uma declaração: "Haverá mais alegria no céu sobre um pecador que se arrepende do que sobre noventa e nove justos que não precisam de arrependimento" (Lucas 15:7).
A segunda parábola que Ele lhes conta também demonstra a atitude de Deus em relação a Seu povo desviado de Seus caminhos e que, portanto, rompe a comunhão com Ele: "A Parábola da Moeda Perdida."
Jesus começa com outra pergunta retórica: Ou que mulher, se tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada e varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la?
A resposta esperada para Sua pergunta retórica era: “Nenhuma”. É claro que qualquer mulher nesta situação procuraria diligentemente até encontrar sua moeda perdida.
A situação descrita por Jesus era a de uma mulher viúva que tinha dez moedas de prata deixadas pelo marido. Elas representavam o que ela tinha para sobreviver para o resto de sua vida. Quando uma dessas dez moedas some, ela freneticamente revira sua casa de cabeça para baixo, acendendo lâmpadas, varrendo tudo e procurando cuidadosamente o décimo perdido de sua riqueza.
Quando a encontra, alegra-se. Ela convida seus amigos e vizinhos para uma festa. "Alegrai-vos comigo", diz ela, "pois encontrei a moeda que havia perdido."
Então, Jesus apresentam a lição desta parábola aos escribas e fariseus: Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
O ponto crucial desta parábola é muito semelhante ao da "Parábola da Ovelha Perdida": o céu celebra o arrependimento do povo de Deus.
Era uma maneira de dizer aos fariseus e escribas que eles deveriam se alegrar e não resmungar pela restauração de seus irmãos que se arrependiam de seus pecados.
Mais uma vez, Jesus é representado pela mulher em busca de sua moeda perdida. A moeda perdida representava a todo israelita que tivesse sua comunhão com Deus e Seu Messias quebrada. Encontrar a moeda perdida representava como o arrependimento do pecador de uma vida pecaminosa para a harmonia relacional com Deus.
Os anjos que estão na presença de Deus celebram com alegria toda vez que um pecador se arrepende de seus caminhos e é restaurado à comunhão. A restauração da comunhão é o que permite que a alegria humana se torne plena (1 João 1:4). Isso é verdade tanto para a comunhão com Deus, quanto para a comunhão com os outros, uma vez que não há como se ter comunhão com Deus sem a liberação de perdão aos outros, como o Senhor nos perdoou (Mateus 6:14-15).
O ponto principal e a estrutura desta parábola são semelhantes à primeira parábola nesta passagem. O ponto similar compartilhado por elas é que vale a pena celebrar a restauração e o retorno de um pecador que se arrepende. Em ambos os casos, infere-se alguém que faça parte de Israel, o povo escolhido de Deus (Deuteronômio 7:7-8).
Jesus, então, passa à terceira e última parábola aos fariseus e escribas neste momento.
É "A Parábola do Filho Pródigo" (Lucas 15:11-32).