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Significado de Mateus 7:12

Jesus ordena a Seus discípulos para, em qualquer circunstância, tratar as pessoas da mesma maneira que eles gostariam de ser tratados por elas. Tal ensino é o coração de tudo que Ele abordou no sermão do Monte, bem como o resumo do Pacto Antigo dado a Israel por Moisés.

Jesus resume a principal ética social da plataforma do Seu Reino. Esse mandamento é normalmente conhecido como “a regra de ouro”. É praticamente idêntica à norma social ensinada por Moisés, “ame a seu próximo como ama a si mesmo; Eu sou o Senhor” (Levítico 19:18).

Jesus ensinou: Portanto, em tudo, trate as pessoas da mesma forma que gostaria de ser tratado por elas. Ele inclui o termo Portanto para demonstrar como essa ética é a culminação mais importante do que Ele vinha ensinando até aqui.

A regra de ouro é o princípio por trás desses mandamentos que Cristo estava ensinando. Os outros são: não matar, não guardar ódio no coração em relação a um irmão (Mateus 5:21-22); pagar as dívidas e buscar reconciliação (Mateus 5:23-26); não adulterar ou cometer luxúria (Mateus 5:27); não fazer promessas falsas (Mateus 5:33-37); dar a outra face, andar mais uma milha e não recusar quem pede emprestado (Mateus 5:39-42).

A regra de ouro de Cristo também é uma extensão do princípio da graça. O princípio da graça ensina que nós recebemos graça e perdão de Deus na mesma medida que mostramos graça e perdão para com o próximo (Mateus 5:7, 6:12, 14-15). Nós oferecemos graça porque queremos o mesmo para nós mesmos. Da mesma maneira, a regra de ouro é uma expansão do princípio de julgamento, “Da mesma forma que julgar, você será julgado; e com seu padrão de medida, você será medido” (Mateus 7:2). Ambos os princípios da graça e do julgamento apontam para a plenitude da regra de ouro, que se aplica não somente para graça e julgamento, mas para tudo. Não há ocasião, circunstância ou situação na qual os seguidores de Cristo não devam aplicar esses princípios na forma com que tratam as outras pessoas.

Jesus ensina Seus discípulos a tratar as pessoas da mesma forma que gostariam de ser tratados. Cristo usa o mecanismo existente dentro de todo ser humano: agir de acordo com seu próprio interesse. Ele considera que todos querem ser tratados de forma justa, com gentileza e misericórdia. E o motivo de este princípio ser tão poderoso é que ele é verdadeiro. Todas as pessoas sempre buscam o que imaginam ser de seu próprio interesse.

O mandamento de Cristo é uma chamada para ação. Ao invés de dizer “não trate as pessoas da forma como você não gostaria que elas te tratassem”, Jesus estrutura Seu mandamento de forma positiva. Ele define a maneira pela qual devemos agir e tratar as pessoas. Essa estruturação ativa e positiva vai muito além de que apenas um comando para evitar algo negativo. Se a ordem de Cristo tivesse sido dada de forma negativa ela poderia ser obedecida pela ausência de ações erradas. Apenas não faça nada de errado. Mas o Messias não está chamando as pessoas a simplesmente evitarem cometer erros. Ele as está chamando para agir em amor. E o amor, muitas vezes, exige ação. Ao estruturar Suas palavras de forma positiva, o mandamento de Jesus se aplica de duas formas: ao tratar as pessoas da mesma forma como gostaríamos de ser tratados, nós estamos tanto fazendo algo ativo por elas, algo que gostaríamos que elas fizessem por nós e, ao mesmo tempo, evitando fazer coisas que não gostaríamos que fizessem conosco.

Jesus destaca o centro desse resumo ético: esta é a Lei e os Profetas. Se seguirmos este ensinamento, estaremos obedecendo a todo o Antigo Testamento. O ensinamento de Cristo não substitui a Lei de Moisés, ele o cumpre (Mateus 5:17, João 1:17).

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