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Marcos 14:26 explicação

Este versículo mostra Jesus e Seus discípulos passando de um ato significativo de adoração para um lugar de teste iminente e rendição final.

Ao terminarem a ceia da Páscoa com Jesus, o texto registra: Depois de cantarem um hino, saíram para o Monte das Oliveiras (v. 26). Este evento ocorre imediatamente após a instituição da Ceia do Senhor, destacando um momento solene, porém esperançoso, antes da iminente prisão de Jesus. Na tradição judaica, cantar um hino frequentemente incluía salmos de louvor a Deus, possivelmente a parte final dos Salmos do Hallel (Salmos 113-118). Ao se unirem em cânticos de adoração, Jesus e seus discípulos afirmam o profundo significado da refeição compartilhada que prenuncia a morte sacrificial de Cristo na cruz.

O grupo então segue para o Monte das Oliveiras, uma importante encosta localizada a leste de Jerusalém, com vista para o Monte do Templo da cidade. Era um lugar que Jesus visitava frequentemente para orar e ensinar Seus discípulos. Na linha do tempo do ministério de Jesus, esse momento se desenrola na noite em que Ele seria traído, por volta do ano 30 d.C. O Monte das Oliveiras também teve um significado profético na história de Israel, pois foi mencionado em Escrituras anteriores em conexão com tempos de julgamento e redenção. Ao viajar para lá no silêncio da noite, Jesus não apenas cumpre essas conexões proféticas, mas também se prepara para uma sessão crucial de oração, na qual se submeterá plenamente à vontade do Pai.

Para os discípulos, essa breve ida ao Monte das Oliveiras provavelmente pareceu típica, visto que se acostumaram a estar com Jesus por meio de muitas orações e conversas naquele mesmo lugar. No entanto, por trás da superfície desse simples movimento, jazia o peso da missão de Jesus: Ele se aproximava firmemente dos momentos finais que levariam ao Seu sacrifício. O hino, a caminhada e o local escolhido refletem os passos deliberados de Jesus em direção à oferta de Si mesmo como o Cordeiro de Deus, um tema-chave que ressoa em grande parte do Novo Testamento (João 1:29; 1 Pedro 1:19).

 

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