Deus sustenta os justos, confunde os ímpios que negligenciam Seus caminhos e se oferece como um forte refúgio para aqueles que são oprimidos.
No Salmo 14:4-6Salmo 14:4-6 commentary, commentary atribuído a Davi — que governou como rei de Israel de aproximadamente 1010 a 970 a.C. — ele expressa profunda preocupação com aqueles que agem com iniquidade e desconsideram os caminhos de Deus. Ele lamenta: Acaso, não têm conhecimento todos os que obram a iniquidade? Eles comem o meu povo como comem pão e não invocam a Jeová (v. 4). Essas palavras indicam que tais indivíduos devoram o povo de Deus casualmente, como se consumisse uma refeição diária, sem demonstrar vergonha ou contenção no mal que causam. Sua ignorância é deliberada — Davi questiona como podem continuar em sua recusa cega de reconhecer a Deus. Assim como em muitos lugares nas Escrituras onde a ignorância deliberada obscurece o entendimento das pessoas (Efésios 4:18Efésios 4:18 commentary), aqui também eles são retratados como optando por não responder à verdade do Senhor.
Neste versículo, Davi destaca as consequências práticas para aqueles que permanecem endurecidos. Por se recusarem a invocar o SENHOR, colocam-se fora da bênção e da proteção que Ele oferece. Semelhantemente a como indivíduos no mundo desprezam a sabedoria e, por fim, enfrentam a queda (Provérbios 1:30-31Provérbios 1:30-31 commentary), os que praticam a iniquidade condenam a si mesmos por ignorarem o Deus que anseia por resgatá-los. A menção de comer pão para descrever a maneira casual como consomem e prejudicam os justos ressalta o quão fácil se tornou para eles oprimir sem remorso.
Essa condenação também fala ao coração pesado do salmista pelo povo de Deus. Ele se refere a eles como Meu povo, destacando o relacionamento de aliança que Deus estabeleceu com Israel — o vínculo especial formado quando o Senhor chamou Abraão, depois Isaque e depois Jacó, resultando em uma nação escolhida (Gênesis 12:1-3Gênesis 12:1-3 commentary). Quando os ímpios atacam o povo da aliança de Deus, estão essencialmente denunciando Suas promessas. Ao deixarem de invocar o SENHOR, eles se isolam ainda mais da ajuda divina e concentram suas vidas em buscas destrutivas.
Passando para as palavras seguintes, Davi observa: Ali, ficaram eles tomados de grande pavor, porque Deus está na geração dos justos (v. 5). Aqui, a imagem muda para a repentina percepção do terror entre os opressores. Na presença do poder de Deus, aqueles que antes zombavam de Seus caminhos reconhecem que escolheram um caminho de desafio contra o Todo-Poderoso. Esse momento de pavor pode espelhar cenas em outras partes das Escrituras, onde aqueles que se opõem a Deus despertam abruptamente para o Seu poder (Êxodo 14:24-25Êxodo 14:24-25 commentary). Há uma confiança inabalável para os justos, porque sua segurança repousa nas promessas duradouras de Deus.
Quando o texto diz que Deus está com a geração dos justos, ele ressalta a fidelidade do Senhor em apoiar todos os que confiam Nele. Os justos — aqueles que têm um relacionamento correto com Deus — nunca estão verdadeiramente sozinhos, mesmo diante de grande opressão. Este ponto ressoa com a garantia do Novo Testamento de que “[Deus] mesmo disse: 'Nunca te deixarei, nem jamais te abandonarei'” (Hebreus 13:5Hebreus 13:5 commentary). O pavor que se apodera dos ímpios vem do reconhecimento de que Aquele a quem desafiaram é perfeitamente justo e agirá em favor do Seu povo.
Davi usa a palavra ali para denotar um momento ou lugar específico em que os ímpios reconhecem sua vulnerabilidade. Essa mudança repentina da confiança para o medo reflete a diferença entre o poder humano e a onipotência de Deus. Embora o momento do julgamento de Deus possa parecer adiado, a realidade final é que aqueles que se apegam à justiça permanecem firmes, pois estão com o poder e a presença do Senhor ao seu lado.
Por fim, Davi aborda a difícil situação dos aflitos, prosseguindo: Vós quereis frustrar o conselho dos aflitos, mas Jeová é o seu refúgio (v. 6). Aqui, o salmista chama a atenção para como os ímpios tentam frustrar os oprimidos, rejeitando sua sabedoria e orientação. Na história bíblica, palavras como aflitos frequentemente se referem àqueles que sofrem sob opressão ou injustiça, incluindo os vulneráveis dentro da comunidade do povo de Deus — como viúvas, órfãos e empobrecidos (Isaías 1:17Isaías 1:17 commentary). Seus conselhos são fáceis de ignorar em uma sociedade que valoriza o status acima da retidão.
No entanto, Davi declara firmemente que os aflitos de fato têm um refúgio, que é o próprio SENHOR. Apesar das tentativas de enfraquecê-los ou envergonhá-los, eles permanecem protegidos por um Deus que se importa profundamente com aqueles que sofrem. O conselho dos aflitos não deve ser menosprezado, pois o Senhor frequentemente escolhe exaltar os humildes (Mateus 23:12Mateus 23:12 commentary). Mesmo que o mundo zombe de sua perspectiva, o abrigo de Deus lhes dá esperança e alívio. Eles não buscam segurança em estruturas de poder humanas, mas confiam na estabilidade eterna de Suas promessas.
Neste versículo final, a ênfase no SENHOR como refúgio destaca a natureza compassiva de Deus, que não abandona os necessitados. Este tema reaparece em toda a Escritura, lembrando-nos do compromisso inabalável de Deus com os humildes e oprimidos. As palavras de Davi sugerem que, mesmo quando os desamparados são ignorados pelos outros, eles permanecem conhecidos e estimados pelo Criador do universo. Por depositarem sua confiança no Senhor, jamais serão envergonhados.
Salmo 14:4-6 explicação
No Salmo 14:4-6Salmo 14:4-6 commentary, commentary atribuído a Davi — que governou como rei de Israel de aproximadamente 1010 a 970 a.C. — ele expressa profunda preocupação com aqueles que agem com iniquidade e desconsideram os caminhos de Deus. Ele lamenta: Acaso, não têm conhecimento todos os que obram a iniquidade? Eles comem o meu povo como comem pão e não invocam a Jeová (v. 4). Essas palavras indicam que tais indivíduos devoram o povo de Deus casualmente, como se consumisse uma refeição diária, sem demonstrar vergonha ou contenção no mal que causam. Sua ignorância é deliberada — Davi questiona como podem continuar em sua recusa cega de reconhecer a Deus. Assim como em muitos lugares nas Escrituras onde a ignorância deliberada obscurece o entendimento das pessoas (Efésios 4:18Efésios 4:18 commentary), aqui também eles são retratados como optando por não responder à verdade do Senhor.
Neste versículo, Davi destaca as consequências práticas para aqueles que permanecem endurecidos. Por se recusarem a invocar o SENHOR, colocam-se fora da bênção e da proteção que Ele oferece. Semelhantemente a como indivíduos no mundo desprezam a sabedoria e, por fim, enfrentam a queda (Provérbios 1:30-31Provérbios 1:30-31 commentary), os que praticam a iniquidade condenam a si mesmos por ignorarem o Deus que anseia por resgatá-los. A menção de comer pão para descrever a maneira casual como consomem e prejudicam os justos ressalta o quão fácil se tornou para eles oprimir sem remorso.
Essa condenação também fala ao coração pesado do salmista pelo povo de Deus. Ele se refere a eles como Meu povo, destacando o relacionamento de aliança que Deus estabeleceu com Israel — o vínculo especial formado quando o Senhor chamou Abraão, depois Isaque e depois Jacó, resultando em uma nação escolhida (Gênesis 12:1-3Gênesis 12:1-3 commentary). Quando os ímpios atacam o povo da aliança de Deus, estão essencialmente denunciando Suas promessas. Ao deixarem de invocar o SENHOR, eles se isolam ainda mais da ajuda divina e concentram suas vidas em buscas destrutivas.
Passando para as palavras seguintes, Davi observa: Ali, ficaram eles tomados de grande pavor, porque Deus está na geração dos justos (v. 5). Aqui, a imagem muda para a repentina percepção do terror entre os opressores. Na presença do poder de Deus, aqueles que antes zombavam de Seus caminhos reconhecem que escolheram um caminho de desafio contra o Todo-Poderoso. Esse momento de pavor pode espelhar cenas em outras partes das Escrituras, onde aqueles que se opõem a Deus despertam abruptamente para o Seu poder (Êxodo 14:24-25Êxodo 14:24-25 commentary). Há uma confiança inabalável para os justos, porque sua segurança repousa nas promessas duradouras de Deus.
Quando o texto diz que Deus está com a geração dos justos, ele ressalta a fidelidade do Senhor em apoiar todos os que confiam Nele. Os justos — aqueles que têm um relacionamento correto com Deus — nunca estão verdadeiramente sozinhos, mesmo diante de grande opressão. Este ponto ressoa com a garantia do Novo Testamento de que “[Deus] mesmo disse: 'Nunca te deixarei, nem jamais te abandonarei'” (Hebreus 13:5Hebreus 13:5 commentary). O pavor que se apodera dos ímpios vem do reconhecimento de que Aquele a quem desafiaram é perfeitamente justo e agirá em favor do Seu povo.
Davi usa a palavra ali para denotar um momento ou lugar específico em que os ímpios reconhecem sua vulnerabilidade. Essa mudança repentina da confiança para o medo reflete a diferença entre o poder humano e a onipotência de Deus. Embora o momento do julgamento de Deus possa parecer adiado, a realidade final é que aqueles que se apegam à justiça permanecem firmes, pois estão com o poder e a presença do Senhor ao seu lado.
Por fim, Davi aborda a difícil situação dos aflitos, prosseguindo: Vós quereis frustrar o conselho dos aflitos, mas Jeová é o seu refúgio (v. 6). Aqui, o salmista chama a atenção para como os ímpios tentam frustrar os oprimidos, rejeitando sua sabedoria e orientação. Na história bíblica, palavras como aflitos frequentemente se referem àqueles que sofrem sob opressão ou injustiça, incluindo os vulneráveis dentro da comunidade do povo de Deus — como viúvas, órfãos e empobrecidos (Isaías 1:17Isaías 1:17 commentary). Seus conselhos são fáceis de ignorar em uma sociedade que valoriza o status acima da retidão.
No entanto, Davi declara firmemente que os aflitos de fato têm um refúgio, que é o próprio SENHOR. Apesar das tentativas de enfraquecê-los ou envergonhá-los, eles permanecem protegidos por um Deus que se importa profundamente com aqueles que sofrem. O conselho dos aflitos não deve ser menosprezado, pois o Senhor frequentemente escolhe exaltar os humildes (Mateus 23:12Mateus 23:12 commentary). Mesmo que o mundo zombe de sua perspectiva, o abrigo de Deus lhes dá esperança e alívio. Eles não buscam segurança em estruturas de poder humanas, mas confiam na estabilidade eterna de Suas promessas.
Neste versículo final, a ênfase no SENHOR como refúgio destaca a natureza compassiva de Deus, que não abandona os necessitados. Este tema reaparece em toda a Escritura, lembrando-nos do compromisso inabalável de Deus com os humildes e oprimidos. As palavras de Davi sugerem que, mesmo quando os desamparados são ignorados pelos outros, eles permanecem conhecidos e estimados pelo Criador do universo. Por depositarem sua confiança no Senhor, jamais serão envergonhados.