Amós responde ao sacerdote Amazias afirmando não ser um profeta profissional. Em vez disso, ele era um pastor e produtor de figos chamado pelo Senhor para proclamar uma mensagem profética. Amós passa a prever o julgamento sobre Amazias, sua família e sobre a nação de Israel.
Esta seção fornece ao leitor a resposta de Amós a Amazias, o sacerdote. Depois de ouvir a profecia de Amós sobre o julgamento de Deus sobre as estruturas religiosas da nação de Israel e seu rei, Amazias envia uma carta ao rei Jeroboão II para dizer-lhe que Amós havia conspirado contra ele. Ele pede a Amós que retorne a Judá e pare de profetizar em Betel, porque Betel era o santuário do rei, sua residência real (Amós 7:10-13). Nesta seção, Amós responde a Amazias, dizendo: Eu não sou profeta, nem sou filho de profeta.
Conforme explicado na seção anterior, o trabalho profético em Israel incluía o direito ao recebimento de honorários, uma taxa dada como pagamento por um serviço. Quem quer que recebesse uma taxa por seu ministério profético seria classificado como um profeta profissional. Amós, portanto, afirma não ser um desses profetas profissionais. De fato, Amós esclarece sua profissão antes de se tornar profeta na declaração seguinte: Sou pastor e produtor de figos.
A primeira ocupação (pastor) tinha a ver com a criação de ovelhas e gado. Isso se alinha bem com a afirmação de que "Amós estava entre os pastores de ovelhas de Tecoa" (Amós 1:1). A segunda ocupação (produtor de figos) tem a ver com o trabalho com os sicômoros. O trabalho implicava cortar os figos enquanto ainda estavam nas árvores para acelerar o processo de amadurecimento. Amós provavelmente fazia isso como uma renda adicional.
Amós diz a Amazias que, enquanto cuidava de suas ovelhas, de seu gado e dos sicômoros, o SENHOR o havia chamado para proclamar Sua mensagem: O Senhor me tirou de seguir o rebanho e me disse: Ide profetizar ao Meu povo Israel. Deus chamou a Israel de 'Meu povo' porque tinha um relacionamento de aliança com eles.
Apesar dos pecados e da rebelião de Israel, o SENHOR ainda os amava e cuidava deles. Ele ainda era seu Suserano/Governante e sempre honraria a aliança feita com Israel (Êxodo 19:8). Assim, Ele envia Amós a Israel para adverti-los quanto a Seu julgamento iminente e para exortar as pessoas a se arrependerem e viverem (Amós 5:4). Amós diz a Amazias e a seu público que havia deixado seu trabalho profissional como pastor e produtor de figos para obedecer à voz do Senhor. Este era um testemunho surpreendente que deve ter trazido um choque ao aparente cálculo do sacerdote Amazias, que não acreditava em Amós como profeta do Senhor.
Tendo esclarecido seu chamado profético, Amós passa a profetizar diretamente contra Amazias e sua família. Ele primeiro convida Amazias a ouvir a palavra do Senhor, antes de proclamar sua mensagem de julgamento. Ao fazer isso, Amós deixa claro que sua mensagem não partia dele. Pelo contrário, era a palavra do SENHOR e era por isso que Amazias precisava ouvi-la, pois aquilo certamente aconteceria. Assim, declara Amós: Estás dizendo: 'Não profetizarás contra Israel nem falarás contra a casa de Isaque'. A frase “casa de Isaque” é usada aqui para representar o reino do norte (Israel).
Amazias havia dito a Amós que parasse de profetizar contra o reino de Israel. Ele o havia ordenado a voltar a Judá e ganhar a vida lá como profeta profissional (vv. 10-13). Porém, Amós não se intimidou com as ações de Amazias. Em vez disso, ele corajosamente continua a proclamar a palavra de Deus. E Pelo fato de Amazias ter tentado impedir o plano de Deus, Amós proclama uma maldição quíntupla contra o sacerdote e seu círculo familiar imediato, em nome do Senhor.
A primeira maldição é contra a esposa de Amazias: Sua esposa se tornará uma meretriz na cidade. A esposa de Amazias se tornaria prostituta como parte do julgamento do Senhor. Os próximos na fila eram os filhos de Amazias: Seus filhos e suas filhas cairão pela espada. Isso implicava que um exército invadiria a terra de Israel e os filhos de Amazias morreriam violentamente.
A terceira maldição dizia respeito à terra de Amazias: Sua terra será parcelada por uma linha de medição, o que significa que sua terra seria dividida e dada a outras pessoas. E a respeito do próprio Amazias, Amós declara: Tu mesmo morrerá em solo impuro.
A expressão “solo impuro” provavelmente se refira a qualquer solo estranho onde o Deus Suserano não estivesse presente. No livro de Oséias, por exemplo, o profeta pronuncia juízo sobre o idólatra Israel, dizendo: "Não permanecerão na terra do Senhor, mas Efraim [ou Israel] voltará ao Egito e na Assíria comerão alimentos imundos" (Oséias 9:3).
A quinta maldição dizia respeito à nação Israel como um todo: Israel certamente sairá de sua terra para o exílio. Esta afirmação é intensa no hebraico e expressa a certeza do cativeiro de Israel. Isso certamente aconteceria porque o povo de Deus havia pecado gravemente contra o Senhor. Esta última profecia ocorreria em aproximadamente trinta anos, quando a Assíria conquistaria Israel e o levaria ao cativeiro em 722 a.C.
Amós 7:14-17 explicação
Esta seção fornece ao leitor a resposta de Amós a Amazias, o sacerdote. Depois de ouvir a profecia de Amós sobre o julgamento de Deus sobre as estruturas religiosas da nação de Israel e seu rei, Amazias envia uma carta ao rei Jeroboão II para dizer-lhe que Amós havia conspirado contra ele. Ele pede a Amós que retorne a Judá e pare de profetizar em Betel, porque Betel era o santuário do rei, sua residência real (Amós 7:10-13). Nesta seção, Amós responde a Amazias, dizendo: Eu não sou profeta, nem sou filho de profeta.
Conforme explicado na seção anterior, o trabalho profético em Israel incluía o direito ao recebimento de honorários, uma taxa dada como pagamento por um serviço. Quem quer que recebesse uma taxa por seu ministério profético seria classificado como um profeta profissional. Amós, portanto, afirma não ser um desses profetas profissionais. De fato, Amós esclarece sua profissão antes de se tornar profeta na declaração seguinte: Sou pastor e produtor de figos.
A primeira ocupação (pastor) tinha a ver com a criação de ovelhas e gado. Isso se alinha bem com a afirmação de que "Amós estava entre os pastores de ovelhas de Tecoa" (Amós 1:1). A segunda ocupação (produtor de figos) tem a ver com o trabalho com os sicômoros. O trabalho implicava cortar os figos enquanto ainda estavam nas árvores para acelerar o processo de amadurecimento. Amós provavelmente fazia isso como uma renda adicional.
Amós diz a Amazias que, enquanto cuidava de suas ovelhas, de seu gado e dos sicômoros, o SENHOR o havia chamado para proclamar Sua mensagem: O Senhor me tirou de seguir o rebanho e me disse: Ide profetizar ao Meu povo Israel. Deus chamou a Israel de 'Meu povo' porque tinha um relacionamento de aliança com eles.
Apesar dos pecados e da rebelião de Israel, o SENHOR ainda os amava e cuidava deles. Ele ainda era seu Suserano/Governante e sempre honraria a aliança feita com Israel (Êxodo 19:8). Assim, Ele envia Amós a Israel para adverti-los quanto a Seu julgamento iminente e para exortar as pessoas a se arrependerem e viverem (Amós 5:4). Amós diz a Amazias e a seu público que havia deixado seu trabalho profissional como pastor e produtor de figos para obedecer à voz do Senhor. Este era um testemunho surpreendente que deve ter trazido um choque ao aparente cálculo do sacerdote Amazias, que não acreditava em Amós como profeta do Senhor.
Tendo esclarecido seu chamado profético, Amós passa a profetizar diretamente contra Amazias e sua família. Ele primeiro convida Amazias a ouvir a palavra do Senhor, antes de proclamar sua mensagem de julgamento. Ao fazer isso, Amós deixa claro que sua mensagem não partia dele. Pelo contrário, era a palavra do SENHOR e era por isso que Amazias precisava ouvi-la, pois aquilo certamente aconteceria. Assim, declara Amós: Estás dizendo: 'Não profetizarás contra Israel nem falarás contra a casa de Isaque'. A frase “casa de Isaque” é usada aqui para representar o reino do norte (Israel).
Amazias havia dito a Amós que parasse de profetizar contra o reino de Israel. Ele o havia ordenado a voltar a Judá e ganhar a vida lá como profeta profissional (vv. 10-13). Porém, Amós não se intimidou com as ações de Amazias. Em vez disso, ele corajosamente continua a proclamar a palavra de Deus. E Pelo fato de Amazias ter tentado impedir o plano de Deus, Amós proclama uma maldição quíntupla contra o sacerdote e seu círculo familiar imediato, em nome do Senhor.
A primeira maldição é contra a esposa de Amazias: Sua esposa se tornará uma meretriz na cidade. A esposa de Amazias se tornaria prostituta como parte do julgamento do Senhor. Os próximos na fila eram os filhos de Amazias: Seus filhos e suas filhas cairão pela espada. Isso implicava que um exército invadiria a terra de Israel e os filhos de Amazias morreriam violentamente.
A terceira maldição dizia respeito à terra de Amazias: Sua terra será parcelada por uma linha de medição, o que significa que sua terra seria dividida e dada a outras pessoas. E a respeito do próprio Amazias, Amós declara: Tu mesmo morrerá em solo impuro.
A expressão “solo impuro” provavelmente se refira a qualquer solo estranho onde o Deus Suserano não estivesse presente. No livro de Oséias, por exemplo, o profeta pronuncia juízo sobre o idólatra Israel, dizendo: "Não permanecerão na terra do Senhor, mas Efraim [ou Israel] voltará ao Egito e na Assíria comerão alimentos imundos" (Oséias 9:3).
A quinta maldição dizia respeito à nação Israel como um todo: Israel certamente sairá de sua terra para o exílio. Esta afirmação é intensa no hebraico e expressa a certeza do cativeiro de Israel. Isso certamente aconteceria porque o povo de Deus havia pecado gravemente contra o Senhor. Esta última profecia ocorreria em aproximadamente trinta anos, quando a Assíria conquistaria Israel e o levaria ao cativeiro em 722 a.C.