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Significado de Hebreus 6:19-20

Jesus é o único Sacerdote de quem precisamos. Como Melquisedeque, Ele é rei e Sacerdote eterno e justo, que traz paz e bênçãos. Ele é a fonte da nossa esperança, que nos impede de nos desviarmos da fé.

Em nítido contraste com a advertência dada em Hebreus 2:1 - “Por isso devemos prestar muito mais atenção ao que ouvimos, para que não nos afastemos dele” - a esperança na obra salvífica de Jesus é âncora para nossa alma. É possível para o crente se desviar da fé; assim, a esperança que temos em Cristo deve ser uma âncora para nossas almas, impedindo-nos de nos desviar Dele. Uma âncora é um material pesado que mantém em seu lugar qualquer objeto ao qual está presa. Um navio ancorado não consegue se mover. Esta esperança segura nos mantém firmes em Cristo em nossa caminhada diária.

O escritor do livro explica a natureza dessa esperança: Segura e firme e entra no interior do véu. Isso significa que nossa esperança e âncora é o próprio Cristo, nosso verdadeiro Sumo Sacerdote. O véu faz referência ao véu do tabernáculo que separava o povo de Israel da presença de Deus. Os sacerdotes levíticos eram os únicos capazes de atravessar o véu para interceder a Deus em favor de Israel. Aqui, no contexto de Hebreus, o véu está localizado no céu. Jesus é o Sacerdote que entra no interior do véu, em nosso favor. Isso nos remete a 2:17: Para que Ele se tornasse sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas pertinentes a Deus, para propiciar os pecados do povo.

O autor enfatiza (e o fará continuamente ao longo do livro) que Jesus é um sacerdote e uma esperança melhor do que os rituais da lei do Antigo Testamento. Ele desejava que seu público colocasse sua fé em Cristo, não para salvá-los do inferno (eles já eram crentes), mas para suportar os sofrimentos da vida, rumando à maturidade e buscando se tornar herdeiros e filhos.

Jesus é Sumo Sacerdote para sempre, registra o apóstolo, segundo a ordem de Melquisedeque. O escritor explicará essa comparação de Cristo com Melquisedeque com mais detalhes no capítulo 7. A essência dessa comparação é que Melquisedeque era rei e sacerdote. Ele antecedeu o nascimento de Jacó, renomeado de Israel, assim como Levi. Ele não tinha nenhuma relação com Levi, a tribo da qual os sacerdotes eram exclusivamente escolhidos, mas foi chamado por Deus para ser sacerdote. Melquisedeque é mencionado apenas brevemente em apenas três versículos de Gênesis. O autor do livro usa este homem como arquétipo, um exemplo que revelava o tipo de sacerdócio de Cristo: Sumo Sacerdote de Deus, eterno, bem como um rei justo, um rei de paz, que abençoa os seguidores obedientes a Deus. Cristo serve neste mesmo papel para os crentes, tanto de sacerdote quanto de rei. Precisamos apenas Dele para nos aproximar do trono de Deus.

Não devemos confiar em sacerdotes terrenos, ou cerimônias religiosas, como os sacrifícios. Nossa esperança não deve estar nos homens ou nas práticas religiosas. Nossa esperança e âncora deve ser nosso Sumo Sacerdote, Jesus. Precisamos prosseguir, com os olhos postos em Cristo. Nele reside a nossa esperança. Ele é nosso Precursor, assentado à direita de Deus. Ele nos convida a nos unir a Ele para reinar, se formos fiéis e obedientes a Deus, suportando os sofrimentos como Ele suportou. Como diz em Romanos 8:17: E se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato sofrermos com Ele, para que também sejamos glorificados com Ele.

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