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Significado de Daniel 2:44-45

Cada pedaço da estátua no sonho representava um reino. O sonho cobria milhares de anos dos reinos que governariam a terra. Daniel diz a Nabucodonosor que o reino da Babilônia era representado pela cabeça de ouro na estátua.

O reino de Nabucodonosor duraria apenas 66 anos, um dos períodos de tempo mais curtos representados na estátua em seu sonho.

Deus deu a Nabucodonosor uma visão do que aconteceria no futuro, indicando quem governaria a terra após o império babilônico. Nabucodonosor foi informado de que depois dele viria o peito e os braços de prata (império Medo-Pérsia, "inferior" à Babilônia); depois o ventre e as coxas de bronze (Grécia, "que governaria toda a terra"); e as pernas de ferro com pés feitos de uma mistura de ferro e barro (Roma, que "esmaga e destrói todas as coisas". Em última análise, porém, seria "um reino dividido") (Daniel 2:39-40).

Mas o que viria depois do império romano? Daniel diz que “nos dias daqueles reis (Roma) o Deus do céu estabelecerá um reino”. Esta é a era na qual ainda estamos atualmente. Não haverá outro império sobre a terra. Este Reino criado pelo Deus do céu não fazia parte da estátua que Nabucodonosor viu. Não seria um reino de homens, representado por peças metálicas forjadas em uma estátua. Este Reino viria de fora da estátua. Daniel diz a Nabucodonosor que “uma pedra foi cortada da montanha sem mãos e que esmagou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro”.

A pedra poderosa é cortada da montanha sem auxílio de mãos humanas, mas pela ação de Deus e é lançada no curso da história humana. Ela destrói a todos os reinos que vieram antes dela. Daniel lista todos os metais da estátua: ferro, bronze, prata, ouro ao descrever como eles seriam esmagados por este novo reino. Este Reino porá fim a todos os outros reinos e ele durará para sempre. Ao contrário dos reinos dos homens, era um Reino que jamais seria destruído.

Este momento é novamente descrito na visão de Daniel no capítulo 7, onde ele vê uma besta violenta com dez chifres destruídos por Deus e substituídos pelo Reino eterno (Daniel 7:24-26). A mesma besta é mostrada em todo o Apocalipse, representando o último reino do homem antes de Deus estabelecer o Seu Reino eterno. A besta em Apocalipse tem dez chifres (Apocalipse 13:1), assim como a besta em Daniel 7, assim como a estátua em Daniel 2 tinha dez dedos. Assim, provavelmente haverá uma coalizão de 10 reis ou reinos sob o rei blasfemo final ao qual Deus julgará, vindo de uma das mutações do império romano.

O reino eterno, que o Deus do céu estabelecerá, jamais será destruído. Ao contrário dos outros reinos que seriam derrubados e tomados por seus sucessores, este Reino não será deixado para outro povo, nunca será destruído. O objetivo do sonho não era simplesmente prever o futuro dos impérios terrenos, mas mostrar que, no final, Deus acabaria com os reinos criados pelos homens e traria Seu próprio Reino sobre toda a terra. Este Reino não pode ser conquistado ou destruído. Nenhum outro império o seguiria. Ele se tornará uma "grande montanha" que encherá "toda a terra" (Daniel 2:35). Será o reino final, para sempre (Apocalipse 21:1-4).

Daniel encerra sua interpretação declarando de onde havia vindo a visão: “O grande Deus deu a conhecer ao rei Nabucodonosor o que acontecerá no futuro, de modo que o sonho é verdadeiro e sua interpretação é confiável”, pois vinha do próprio Deus. O fato de Daniel ter sido capaz de contar a Nabucodonosor o sonho provava que aquilo tudo não era uma mera previsão humana, mas uma previsão profética do Deus Eterno, que está fora do espaço e do tempo, que conhece todas as coisas, que é soberano sobre todos os acontecimentos.

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