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Significado de Daniel 3:1-2

O rei Nabucodonosor constrói uma estátua de ouro e intima seus oficiais a vê-la.

A peça central deste capítulo é apresentada na primeira frase. “O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro”, talvez inspirado na estátua do seu sonho no capítulo 2. A estátua tinha “seis côvados de largura e sessenta côvados de altura”.  Na métrica moderna, ela tinha perto de noventa metros de altura, com uma base de nove metros. A imagem da estátua não é especificada, mas claramente é algo imensamente relevante para Nabucodonosor. Ele chama a todos os seus subordinados para adorá-la e decreta um terrível castigo aos que se recusassem a fazê-lo. Sua intensa paixão indica que a estátua fosse dele mesmo. Sendo um rei rico e poderoso, Nabucodonosor fez a imagem toda de ouro. Seu sonho, no capítulo 2, havia sido de uma estátua feita de vários metais preciosos, apenas com a cabeça de ouro. Daniel disse ao rei: "Tu és a cabeça de ouro" (Daniel 2:38). Assim, é possível que Nabucodonosor tenha ordenado que uma estátua inteira de ouro fosse levantada para se gloriar de seu poderoso reinado.

A estátua foi colocada “na planície de Dura, na província da Babilônia”. Não há consenso sobre o local exato desta planície de Dura, embora existam várias cidades e locais com nomes semelhantes em tábuas babilônicas. A estátua pode ter sido construída perto da cidade de Babilônia. Independentemente disso, um campo seria o lugar perfeito para uma estátua de 90 metros de altura. Qualquer pessoa na província seria capaz de vê-la de longe devido à sua altura e proeminência em uma planície aberta.

Nabucodonosor não construiu a estátua simplesmente por motivações artísticas ou para mostrar sua riqueza e poder. A estátua foi feita para um propósito específico. Com ela, o rei exigiria obediência total e subserviência de seus subordinados governamentais. A passagem diz que ele convocou a todos os governantes de seu reino:os sátrapas, os deputados, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os magistrados. O autor do livro termina a longa lista de oficiais com a expressão: “...e todos os régulos das províncias”. Os líderes são convocados em todas as áreas da administração de Nabucodonosor. O rei os convoca para a dedicação da imagem, a revelação da poderosa estátua feita em honra do rei e a seu reinado.

Sadraque, Mesaque e Abedenego eram exilados judeus, amigos de Daniel. Seus nomes hebraicos eram Hananias, Mishael e Azarias (1:6). Eles pertenciam à classe dominante da província da Babilônia devido à promoção de Daniel no capítulo 2: "E Daniel fez pedido ao rei, e nomeou a Sadraque, Mesaque e Abednego sobre a administração da província da Babilônia, enquanto Daniel estava na corte do rei" (2:49). Como recompensa a Daniel, o rei o colocou em um lugar de autoridade. Usando sua autoridade e o favor de Nabucodonosor, Daniel colocou seus amigos em cargos administrativos. Assim, quando todos os governantes da Babilônia foram convocados para ver a estátua de ouro do rei, Sadraque, Mesaque e Abednego estavam entre a multidão.

Não sabemos especificamente por que Daniel não foi incluído nesta história. Pode ter a ver com as posições relativas de Daniel e dos outros. Os três amigos de Daniel haviam sido nomeados para a administração da província da Babilônia, ou seja, o grupo visado pelo rei, enquanto Daniel era membro da corte do rei. Pode ser que a corte do rei tenha sido excluída do teste de lealdade porque já era considerada leal ao rei.

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