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Significado de Daniel 5:13-16

Daniel é convocado à presença do rei Belsazar. O rei lista todas as habilidades e realizações de Daniel e promete grandes recompensas se Daniel conseguisse interpretar a escrita na parede.

O rei Belsazar, apavorado depois de ver uma mão interromper sua festa e escrever palavras na parede, fica ainda mais assustado porque nenhum de seus sábios ou magos conseguia explicar o significado daquelas palavras. A rainha (provavelmente sua mãe) lembra-o de Daniel, famoso pelas interpretações de sonhos durante o reinado do rei Nabucodonosor. Ela pede a Belsazar que convoque Daniel para interpretar a mensagem na parede.

O rei concorda com o conselho. Assim, Daniel é trazido diante do rei. Belsazar questiona Daniel de forma introdutória: "És tu aquele Daniel, um dos filhos do cativeiro de Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá?” A frase era muito irônica, já que o rei pede ajuda a um exilado tirado de Judá depois de haver contaminado os vasos sagrados tomados de Judá. A idéia do rei, que teve a intenção de levantar o moral dos nobres com a lembrança da conquista de Judá, agora se transforma em um pedido de ajuda a um dos exilados de Judá.

Uma vez que era o Deus de Judá e Israel quem estava se comunicando com o rei Belsazar, fazia sentido chamar a um dos exilados da Judéia na Babilônia para agir como intérprete entre Deus e o rei. Foi o que Daniel havia feito durante toda a sua carreira na Babilônia. Todos os magos da corte e os observadores de estrelas eram repetidamente incapazes de responder à altura quando os reis (Nabucodonosor ou Belsazar) experimentavam um encontro com Deus.

Deus, o único Deus verdadeiro, revelava-se a Si mesmo e à Sua vontade de maneiras misteriosas aos babilônicos e, por isso, que Daniel era o único que poderia dar sentido aos sonhos e palavras enviadas por Deus. Daniel caminhava fiel e obedientemente diante de Deus e Deus sempre o elevara. Mesmo neste ponto, quando Daniel já era um velho e esquecido por toda a corte, exceto pela rainha-mãe, ele é chamado mais uma vez para explicar a revelação de Deus ao rei.

Belsazar admite que seus próprios conselheiros profissionais haviam falhado, explicando: “Agora mesmo, foram introduzidos à minha presença os sábios, os encantadores, para que lessem esta escritura e me fizessem saber a interpretação dela; porém não me puderam mostrar a interpretação da coisa”. Assim, agora, a tarefa caberia a Daniel, de quem o rei havia ouvido falar, especificamente que ele tinha “o espírito dos deuses”, bem como “luz, inteligência e excelente sabedoria”. Belsazar repete haver ouviu falar de Daniel pela rainha, enfatizando que sua reputação era poderosa e confiável. Belsazar esperava que Daniel fosse capaz dedar interpretações e solver dúvidas”.

O rei deixa claro por que acreditava que Daniel seria a pessoa certa para o trabalho, embora na realidade ele já tivesse esgotado todas as outras opções e se esquecido de quem Daniel havia sido até muito recentemente. Se aquela era uma tentativa de lisonjear Daniel ou apenas uma expressão de desespero, ele fala a verdade a respeito dos legados de Daniel. Como havia feito antes, o rei promete a Daniel uma grande recompensa se ele pudesse ler a inscrição e tornar sua interpretação conhecida. Ou seja, Daniel seria “vestido de púrpura, trarás uma cadeia de ouro ao pescoço e terás o terceiro lugar de poder no reino”.

A recompensa enfatizava o quão desesperado o rei Belsazar estava para entender a escrita na parede. Ele não apenas promete um rico tesouro material (roupas púrpuras e um colar de ouro), mas ele está disposto a conceder autoridade sobre toda a Babilônia, colocando a Daniel apenas abaixo dele e de seu pai Nabonido.

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