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Significado de Daniel 7:11-12

O chifre arrogante e a besta são mortos e queimados por Deus. Os outros animais perdem seu domínio, mas têm permissão para viver.

Daniel tem uma visão. Ele vê um tribunal pronto, com muitos tronos. No assento do Juiz está o Ancião dos Dias, Deus. Seu trono é cercado por fogo e emana fogo, representando a Deus como o sumpreno Juiz. Diante Dele está um animal com muitos chifres; um dos chifres tinha olhos e boca de homem e se vangloriava de seu poder e grandeza. Este chifre provavelmente era um rei humano. Daniel relata que “ficou olhando”.

A cena mostra duas figuras opostas: o trono glorioso de Deus, o Juiz, assentado nele; Seus cabelos e manto são brancos e reluzentes; milhares de anjos O cercam. No entanto, o estranho chifre que cresce de uma besta monstruosa também aparece; ele se vangloria. Ele era tão arrogante que Daniel volta sua atenção “por causa da voz das grandes palavras que falava o chifre”.

Deus, o Juiz, põe fim a tudo. Enquanto Daniel olhava para o chifre arrogante da besta, “foi morto o animal e destruído o seu corpo”. Não apenas o animal foi morto, mas “foi entregue para ser queimado pelo fogo”. Esta pode ser uma imagem celestial do evento descrito em Apocalipse 19:20. Lá, o rei arrogante que estava por vir e que se oporia ao povo de Deus, descrito como a "besta", é lançado no lago de fogo.

Os outros animais da visão ainda estavam presentes. Seu julgamento também é mostrado a Daniel. Ele vê que “foi-lhes tirado o seu domínio”. Cada besta representava um reino terreno. Todos os reinos cairiam. No entanto, “suas vidas foram prolongadas” por Deus para “uma estação e um tempo”. Embora esses reinos percam totalmente seu controle sobre a terra, eles não são completamente destruídos como a besta com os chifres. Em vez disso, cada reino recebe permissão para viver por um período limitado de tempo.

Isso pode se aplicar ao período de tempo entre o momento quando o rei arrogante do Apocalipse, conhecido como a "besta", é vencido pelo retorno de Jesus e o fim da terra atual. Também pode significar que o espírito de cada império ainda vive dentro de Roma. Durante a era romana, alguns governos autoritários eram altamente centralizados, exatamente como na Babilônia. Havia também uma vasta burocracia e alta arrecadação de impostos, como na Pérsia. E houve um rápido e perverso poderio militar, como aconteceu com Alexandre e o império grego.

Todos esses impérios terrenos foram repletos de homens a quem Deus estendeu misericórdia. Eles assumem autoridade e caem, de acordo com a escolha de Deus. Embora não sejam mais impérios, eles ainda podem existir. O chifre arrogante que emerge da quarta besta/reino não recebe tal misericórdia. Esse rei e seu regime serão totalmente esmagados e desaparecerão debaixo do julgamento de Deus.

Esse julgamento também é visto no Apocalipse, onde a besta é "lançada no lago de fogo e enxofre" (Apocalipse 19:20). Se este texto está descrevendo o mesmo evento, ele pode indicar que o lago de fogo é uma extensão do rio de fogo ao redor do trono de Deus. O lago de fogo consome tanto a morte quanto o Hades (Apocalipse 20:14). Assim, pode ser que a miséria dos condenados à eternidade no lago de fogo esteja conectada com o mal e a rebelião sendo julgados pela santidade de Deus, da mesma forma que as bactérias são destruídas pela luz ultravioleta do sol.

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