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Significado de Daniel 7:15-18

Daniel pede interpretação da visão bizarra. Um intérprete lhe diz que as quatro bestas eram quatro reis na terra que desapareceriam. Mas, o povo de Deus receberia um reino eterno.

“Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi contrariado no meio do meu corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram”. Enquanto dormia, Daniel recebe uma sequência bizarra de eventos. Ele viu quatro feras se levantarem de um mar tempestuoso. Cada besta representava um reino que subiria e cairia. Da quarta besta nasceria um chifre arrogante e blasfemo. Daniel vê um tribunal com muitos tronos. No trono do Juiz está o Ancião dos Dias, Deus.

O trono de Deus é cercado por fogo e emana fogo, representando a Deus como o Juiz supremo. Ele julga a besta com muitos chifres, especificamente o chifre arrogante. Deus mata a besta, destrói seu corpo e o consome no fogo. As outras feras perdem seu poder, mas são poupadas.

Então, alguém como um Filho do Homem aparece entre as nuvens e se apresenta diante de Deus. Deus Lhe dá o governo eterno sobre um Reino eterno. Nenhum outro reino tomará seu lugar. Ele nunca será destruído.

Daniel, testemunhando todas essas coisas estranhas, sente-se assustado. Ele escreve: “Cheguei-me a um dos circunstantes e perguntei-lhe a verdade a respeito de tudo isso”. Daniel pergunta a essa pessoa o significado exato daquilo tudo. Parece provável que Daniel tenha falado com um anjo, já que havia milhares de anjos reunidos naquele local. Os anjos são mensageiros de Deus e muitas vezes entregam interpretação ou ordens de Deus. O capítulo seguinte mostra o anjo Gabriel explicando uma visão diferente a Daniel (Daniel 8:16). Dentro dessa visão das bestas, tronos e fogo, Daniel fica perturbado. Ele busca entender o que acabara de testemunhar. E recebe uma resposta: “Ele me disse e fez-me saber a interpretação das coisas”.

"Estes grandes animais", diz o Intérprete, "que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra".

O leão alado (Nabucodonosor e o Império Babilônico) e o urso voraz (o Império Medo-Persa), foi seguido pelo leopardo de quatro cabeças e quatro asas (o Império Grego). Um dominou o outro, um atrás do outro, mas todos caíram. Nabucodonosor morreu e o governo da Babilônia foi repassado a seu neto Belsazar, um mau governante que foi conquistado pelos medos e persas (Daniel 5:30). Eventualmente, o império persa foi conquistado por Alexandre, o Grande (da Grécia). Cada império teve seu período de glória e cada império foi conquistado pelo próximo.

Alexandre morreu e seu império foi dividido em quatro territórios, cada um governado por um de seus generais. Esses impérios caíram nas mãos de Roma. Roma é representada pelas pernas de ferro na estátua de Daniel 2, com os pés feitos de ferro e barro. Roma permaneceu, mas era frágil e continua se renovando e se quebrando em pedaços. A era romana produzirá o governante final que se oporá ao povo de Deus, o homem ao qual o Apocalipse chama de "besta". Ele será esmagado e cairá diante do Reino de Jesus Cristo, que virá em glória com Seus santos.

O Intérprete continua: "Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para sempre, por todas as épocas vindouras".

"Santos" nesta passagem significa literalmente "os santos". Os santos pertencentes ao Altíssimo (Deus) não apenas receberão o Reino, mas o possuirão para sempre. A história se encerra. Não haverá mais guerra, não haverá mais império. Deus estabelecerá um Reino que nunca terá fim e Seu povo habitará nele e participará dele, servindo-O como reis e sacerdotes em harmonia com Jesus, o Cabeça.

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