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Significado de Daniel 9:12-14

Enquanto ora, Daniel medita sobre a escala e a intensidade do castigo de Deus a Seu povo. Daniel admite que Deus estava certo em tudo o que fazia e que os judeus O haviam desobedecido.

Daniel ora a Deus. Ele confessar o pecado do povo e pergunta a Deus se o castigo contra o povo judeu terminaria em breve. Jeremias, o profeta, havia profetizado que a terra de Judá ficaria vazia por 70 anos e que seu povo viveria no exílio (Jeremias 25:11). Daniel era um desses exilados e, depois de ler a profecia de Jeremias, ele ora a Deus, na esperança de que o tempo do exílio terminasse logo.

Ele adora a Deus e confessa o pecado de Israel e Judá. O Senhor havia passado muitos anos falando por meio dos profetas, exortando Seu povo a obedecê-Lo. Eles tiveram muitas chances de se arrepender e seguir a Deus. Como se recusaram a obedecê-Lo, Deus derrama uma maldição sobre eles, de acordo com a aliança entre Ele e Seu povo, conforme estabelecido em Deuteronômio. Daniel, em sua oração, declara corretamente que, por causa do pecado da nação, Deus “confirmou Suas palavras que havia proferido contra Israel e Judá, e seus governantes”. Deus precisava ser fiel à Sua palavra. Ele aplica punição em resposta à desobediência. Deus trouxe “grande calamidade sobre Judá”.

Daniel explica a natureza severa dessa retribuição de Deus, pois nunca havia ocorrido nada parecido com aquele castigo até aquele ponto da história judaica. “Sob todo o céu não havia sido feito nada parecido com o que foi feito com Jerusalém”. Deus entregou Jerusalém a invasores estrangeiros, que destruíram o templo e o muro e permitiu que Seu povo fosse levado cativo. A lei de Moisés foi usada para aplicar “toda essa calamidade” sobre o povo de Deus. O povo havia violado a aliança mosaica e desobedecido à lei. Apesar da paciência de Deus, esperando que eles se voltassem a Ele, eles persistiram na desobediência.

Daniel afirma repetidamente que Deus estava correto em Seu castigo e que Israel e Judá eram inteiramente culpados. Deus, o Susserano, havia honrado à sua parte na aliança que havia feito com Israel. Agora, Judá era o sucessor do acordo. Ora, Judá, o vassalo, também violou aos termos do tratado; por isso, recebeu a justa apunição que lhe era devida. Daniel afirma: “Não buscamos o favor do Senhor nosso Deus afastando-nos de nossa iniquidade e dando atenção à verdade de Deus”. Em vez disso, o povo judeu ignorou aos mandamentos de Deus e se entregou à iniquidade, outra palavra para pecado. Durante séculos, os reinos de Israel e Judá praticaram a idolatria, o que os levou a muitos outros pecados terríveis. Nos dias do rei Manassés, o rei construiu altares para ídolos no templo, sacrificando a seu próprio filho e praticando feitiçarias (2 Reis 21:2-6). Em sua raiz, a idolatria é uma desculpa para seguirmos às nossas próprias paixões, ao invés de andarmos em obediência a Deus.

Os pecados de Manassés são identificados como uma das principais razões pelas quais Deus puniu ao Reino de Judá: "Falou Jeová pelos profetas, seus servos, dizendo: Porque Manassés, rei de Judá, fez estas abominações, e procedeu mais iniquamente do que tudo o que fizeram os amorreus que foram antes dele, e fez pecar também a Judá com os seus ídolos, portanto assim diz Jeová, Deus de Israel: Eis que trago tais males sobre Jerusalém e Judá que todo o que os ouvir, lhe ficarão retinindo ambos os ouvidos" (2 Reis 21:10-12).

Se o povo judeu tivesse se afastado de seus pecados e dado ouvidos à verdade de Deus, Seu favor sobre eles teria sido restaurado e a calamidade poderia ter sido evitada. Mas nada disso aconteceu. Em vez disso, o rei Nabucodonosor da Babilônia foi enviado por Deus para humilhar o povo judeu, conquistando-o, por um tempo. Deus “guardou a calamidade”, a disciplina estava preparada, esperando para ser aplicada, se o povo judeu não se arrependesse.

Quando chegou a hora, Deus a aplicou a Seu povo — Daniel afirma, novamente, o porquê: “O Senhor, nosso Deus, é justo em todas as obras que fez, mas nós não obedecemos à Sua voz”. Era uma questão simples. Deus havia agido corretamente o tempo todo. Tudo o que Ele faz era bom e verdadeiro. Seu povo escolhido, no entanto, não obedecia à Sua voz. Eles haviam se rebelado contra a bondade e a verdade de Deus e, como um Pai amoroso, Deus os disciplinou.

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